Dez detalhes obrigatórios sobre o Windows 7 (parte 1/3)

Com o lançamento oficial do Windows 7, eu também não deveria deixar de dedicar alguns posts sobre essa nova versão. Neste e nos próximos dois posts detalharei as 10 coisas que todo IT Pro deve saber sobre o Windows 7. Vamos aos primeiros!

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1. Compatibilidade de aplicações

O Windows Vista introduziu mudanças na arquitetura do sistema operacional, até o nível do kernel, tornando-o inerentemente mais seguro que o Windows XP. No entanto, isso teve um custo; muitas aplicações precisaram de modificações para funcionar adequadamente no ambiente Windows Vista. No momento atual do ciclo de vida do Windows Vista (pós-Service Pack 1) a maioria das aplicações é compatível, mas inicialmente a implantação do Windows Vista no ambiente de estação de trabalho exigiu muito esforço e criatividade — sem mencionar as noites em claro.

O Windows 7 foi construído com base na mesma arquitetura do Windows Vista, portanto a maioria das aplicações vai manter a compatibilidade entre esses sistemas operacionais. Só isso já torna a adoção do Windows 7 muito mais fácil que a migração do Windows XP para o Windows Vista. Se sua organização é como muitas que ainda utilizam o Windows XP como padrão, você terá que atualizar suas aplicações principais, mas a disponibilidade de versões compatíveis com o Windows Vista e de correções tornará essa tarefa mais controlável.

2. Compatibilidade e requisitos de hardware

No começo, a adoção do Windows Vista apresentou desafios devido aos problemas de compatibilidade de aplicações, mas também por causa dos requisitos de sistema mais altos — como RAM e gráficos, por exemplo. Por outro lado, ele aumentou a capacidade de gerenciamento e a segurança e, com um hardware mais potente, pode realizar uma série de funções úteis que melhoram a produtividade (como o Windows Search 4 e a experiência desktop Windows Aero) e a agilidade de resposta do PC (a tecnologia ReadyBoost inicia as aplicações com mais rapidez, mantendo na memória uma porção das aplicações usadas com mais frequência).

O Windows 7 foi projetado para funcionar bem no mesmo hardware que executa o Windows Vista, com melhorias adicionais no desempenho e na confiabilidade. A equipe de design do Windows 7 se concentrou especificamente nos conceitos básicos, bem como em manter a compatibilidade com o hardware e as aplicações existentes. Você verá que no Windows 7 a inicialização é mais rápida e o consumo de memória é menor que no Windows Vista.

2. “Better Together” (União de Forças) com o Windows Server 2008

Um dos principais benefícios do sistema operacional moderno é que o Windows 7 e o Windows Server 2008 compartilham a mesma base de código e são mantidos com um único modelo de serviço. Nesse modelo, as novas versões e as atualizações de segurança são compartilhadas entre os servidores e os PCs clientes, sendo mais fácil, portanto, manter a infra-estrutura atualizada.

Além disso, os ambientes que tiverem o Windows Server 2008 e o Windows 7 contarão com recursos que ampliarão a funcionalidade e a segurança do ambiente. Um exemplo é o DirectAccess, que permite o gerenciamento e a atualização de PCs móveis remotos que estão conectados à Internet, mesmo quando não estão conectados à rede corporativa. Esse recurso garante que os usuários remotos recebam atualizações de segurança em tempo hábil, e permite que o TI atualize as configurações através da Diretiva de Grupo. Para o usuário final, o DirectAccess possibilita o acesso a locais da rede corporativa sem o uso de uma conexão VPN (virtual private network - rede virtual privada). (Além do Windows Server 2008 R2, o DirectAccess requer a implementação do IPSec e do IPv6).

No próximo irei abordar o BitLocker, AppLocker e o PowerShell 2.0.

Um abraço,

Rodrigo Dias (Twitter: https://twitter.com/rodrigodias73)