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Entrevista com o time de Windows no Brasil

Benito Piropo, colunista do Fórum PCs, esteve na sede da Microsoft Brasil para conversar com Ricardo Wagner (Gerente de Marketing e Produtos Windows) e Miguel Ferreira (Program Manager – Core Operating System Division - “WinBR”) sobre o Windows 7.

Segue um trecho abaixo:

image BPR – Mas há muito tempo não vejo uma versão beta tão estável e tão próxima do que seria um produto final que esta Beta do W7. Isto me autorizaria a esperar um lançamento antecipado?
RW – Ela é tão estável porque seu “kernel” é o mesmo do Vista, o que fez com que não tenha sido preciso preparar um novo ecossistema, especialmente no que diz respeito a hardware. Não foi preciso desenvolver novos “drivers” e isso é uma vantagem. É por isso que se pode observar que a MS conseguiu incorporar ao Beta do W7 todas as melhorias já da versão SP1 do Windows Vista. Isso nos permite garantir que poderemos manter o cronograma e nos concentrarmos em melhorias mais avançadas do que seria possível em outras versões. Por exemplo: em geral, durante as fases de versão beta costumamos receber “feedbacks” que nos levam a alterar a essência dos produtos. Com os que temos recebido sobre o Windows 7 percebemos que já conseguimos “acertar” a base do Sistema Operacional (SO) e podemos nos concentrar em detalhes, em refinar o SO para o lançamento. Ou seja: aquela máxima tradicional que diz que se deve esperar o lançamento do primeiro “service pack” antes de instalar um novo produto não valerá para o W7. Quando entregarmos o W7 ao usuário estaremos entregando um SO “inteiro”.

image BPR – E, já que agora conto com a participação do “Program Manager” da divisão de SO da Microsoft, que engloba inclusive os sistemas denominados “servers”, pergunto: a diferença entre a linha Windows simples e a linha “server” é muito grande?
MF – Se você me perguntasse isso há uns sete anos, eu seria obrigado a lhe dizer que sim. Mas hoje a diferença está bem menor. E há uma grande influência da configuração. Por exemplo: embora os novos “servers” possam usar o Aero (recurso do Windows que agrega transparências e recursos gráficos à interface), neles este recurso vem desabilitado por padrão. E as versões “servers” são concebidas para rodar em sistemas mais robustos, que são os usados na maioria das corporações que a utilizam. Fora isso, há mais semelhanças que diferenças.

BPR – Então voltemos para o W7 que, afinal, é o tema desta entrevista que está por se encerrar. Ainda repisando o tema das diferenças entre ele e o Vista, para informar aos leitores do FPCs: na opinião de vocês, o que mais vale a pena ressaltar neste campo?
MF – Um dos pontos que mal se fala mas que eu considero importante é a economia de energia que W7 proporciona. Nestes tempos de processadores “multicore” é muito difícil reduzir o consumo sem a participação ativa do SO. E economia de energia vem se tornando um fator importante não apenas nos “notebooks” devido à duração da carga da bateria como também nos “desktops” que permanecem ligados mais tempo. E um recurso do W7 sobre o qual pouco se fala é sua capacidade de cortar o fornecimento de energia, desligar circuitos que não estão em uso. Por exemplo: quando ele detecta que uma porta USB ou mesmo uma entrada de rede não está sendo utilizada, ele simplesmente as desliga. Outros pontos importantes são o gerenciamento centralizado de dispositivos e a extensão do ambiente de computação para fora da máquina com os “homegroups”.

Link para a íntegra: https://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=252870

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