Comprimento do ciclo do produto
A questão final sobre a interoperabilidade é o tempo. O desenvolvimento de um aplicativo interoperável costuma levar mais tempo do que o desenvolvimento de um aplicativo não interoperável. O motivo é que o aplicativo deve verificar as funcionalidades do DBMS, executar as mesmas tarefas de modo diferente para DBMSs distintos, contornar a funcionalidade compatível com alguns DBMSs, mas não por outros, e assim por diante.
Além do tempo de desenvolvimento, o tempo de vida do produto deve ser considerado. Se o aplicativo é projetado para ser usado uma vez, como um aplicativo que transfere dados ao migrar de um DBMS para outro, não há sentido em torná-lo interoperável. O aplicativo será usado uma vez e descartado.
Se o aplicativo for existir por muito tempo, talvez seja mais fácil mantê-lo como um aplicativo interoperável. Isso é verdadeiro mesmo para aplicativos personalizados que têm um só DBMS como destino. O motivo é que o código interoperável usa um subconjunto limitado de recursos de banco de dados. O driver é obrigado a manter esses recursos disponíveis, mesmo frente a alterações no DBMS subjacente. Assim, o código interoperável pode transferir o fardo de lidar com alterações no DBMS do desenvolvedor de aplicativo para o desenvolvedor do driver.