Palestra sobre Redes Sociais em Santos – continuando a conversa!
O evento InfoTech 2009 aconteceu este sábado (12/12) em Santos.
Aliás, obrigado Fabiano Kunert, Fernando Lemos e Adriano Bertucci pelo convite para falar sobre Redes Sociais. Foi um prazer apresentar um assunto tão fascinante!
Mais legal ainda foi uma conversação que já começou ali mesmo, após o evento!
E ainda mais legal: essa discussão continuou por email, Twitter, e a idéia é alimentar ainda mais o assunto através deste blog.
Seguem os dois principais pontos que geraram produtivas discussões:
Número médio de relacionamentos que um ser humano consegue manter
Um dos livros onde um número do gênero é mencionado é o “The Tipping Point” (O Ponto da Virada) de Malcolm Gladwell, e o número reaparece no “Grown Up Digital” de Don Tapscott. Esse limite está relacionado com a capacidade do cérebro humano.
Qual o número? 150. Ou melhor… qual ERA o número… porque com as ferramentas de redes sociais, o pessoal da Geração Y (o pessoal que hoje está entre 12 e 32 anos) já consegue lidar com nada menos do que 750 relacionamentos!
Daí a primeira (e ótima) pergunta: “Se está relacionado com o cérebro humano, como pode ter aumentado tanto de uma hora para outra? O cérebro humano não mudou tanto e tão rápido…”.
Minha resposta foi, na realidade, uma tese: Estamos “redirecionando” algumas atividades do cérebro para manter relacionamentos para as ferramentas (e dispositivos) de redes sociais. Exemplo: Não sei de cabeça o celular da minha mãe. No entanto, bastam 4 toques no aparelho para falar com ela. Essa “capacidade liberada” do cérebro pode estar sendo utilizada para gerenciar mais relacionamentos (com menos “processamento” por relacionamento).
Tem uma opinião sobre isso? Quer continuar esta discussão? Então deixe seu comentário!!!
A Sociedade de Consumo vai morrer?
A pergunta do Jefferson Fernandes foi tão boa que a reproduzi aqui:
“Bom dia, Luciano,
gostei muito da palestra sobre Redes Sociais, e é realmente evidente o
poder destas.
Continuando a discussão...
...Embora, você tenha afirmado que existem oportunidades de negócios
dentro das Redes Sociais, como, por exemplo, o que fez o "Burger
King", também afirmou que não há mais aquele canal de comunicação
unidirecional (Meios de comunicação --> Sociedade). Este fato
implicaria uma nova tendência: a demolição da sociedade extremamente
consumista, aquela que se deixa levar facilmente por jogadas de
Marketing, em especial à da TV?
Você acredita nisso? ”
Minha resposta foi um pouco extensa, então a colocarei como comentário deste post.
Jefferson - e todos os que se interessarem por Redes Sociais: não deixem a discussão morrer, e mais do que isso, fiquem à vontade para abrir novas discussões através de comentários, ok?
PPT da Palestra disponível no grupo TechNetBR
O PPT da palestra está em
https://cid-0009c07503e07415.groups.skydrive.live.com/browse.aspx/Geral.
Se estiver com problemas para acessar, certifique-se que você é membro do grupo TechNetBR: https://technetbr.groups.live.com. Se ainda não for, solicite o acesso!
https://twitter.com/lucianopalma
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Comments
Anonymous
January 01, 2003
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January 01, 2003
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January 01, 2003
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January 01, 2003
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January 01, 2003
Uma pena, Marta, mas espero que você participe das próximas! Fique ligada no Blog e no site do TechNet! ;)Anonymous
January 01, 2003
Oi Jefferson, Sem dúvida o tipo de relacionamento é diferente. Eu costumo usar o termo "link forte" e "link fraco", onde o primeiro retrata o relacionamento com aquele amigo do colégio ou faculdade, que perdura até hoje. Já o segundo é alguém que você conhece, tem interesses comuns, você interage (se comunica), mas com quem você talvez nunca almoce junto. Nem por isso você não está "conectado" através desse link fraco. O número 150 está mais próximo dos nossos "links fortes", enquanto o 750 inclui os "links fracos". Acredito que as redes sociais colaboraram nos 2 casos: enquanto os "links fortes" normalmente nasciam na escola, no bairro ou no trabalho, agora você pode "garimpar" pessoas com os mesmos interesses que você com outras ferramentas, como Facebook, Linkedin, Orkut. E claramente a Internet ajuda a descobrir - e alimentar - relacionamentos com "links fracos". Quanto ao "pé atrás", não creio que você precise se preocupar muito, afinal, quem controla o FILTRO para os seus links é VOCÊ. Agora, é claro que 5.000 contatos (pessoais) no Facebook já está mais para algum tipo de brincadeira ou competição do que para relacionamentos. E aí que surgiu a sacada do Burger Kink ao criar o "Whooper Sacrifice" - eles sabiam que esses "amigos" eram como "bottons", e portanto sem [grande] valor. Tanto que mais de 233 mil foram trocados por 1/10 de sanduíche... :)Anonymous
December 16, 2009
Luciano e todos os leitores do Blog, Acho fantástica realmente a facilidade de se comunicar com as pessoas rapida e facilmente. Mas sinceramente fico um pouco com o 'pé atrás' para a 'qualidade' desse total de pessoas que formam nossa rede de contatos. Não estou falando do que consideramos 'amigos', pessoas proximas, íntimas... estou falando mesmo do nível 'colegas'. Será que estamos falando de 750 pessoas que são a soma do Orkut, Facebook e Twitter? Que critérios são utilizados para que sejam definidos o número de nossos 'contatos'?Anonymous
December 16, 2009
Boa noite a todos. Sou novato e comecei a acompanhar o assunto agora. Respondendo a pergunta do Jefferson com a minha opinião eu diria o seguinte, o que define o número de contatos que possuimos em nossa rede, é o fator relação/benefício. Na minha opinião um contato é uma pessoa que pode te ajudar ( não importa como ou com o que ) em algo que você precise. Ex: Uma pessoa que pode te ajudar com um trabalho da escola/faculdade, ou alguém que possa apresentar pessoas que são relativamente influentes na sua área de atuação. Agora se alguém tiver outra opinião exponha por favor.Anonymous
December 16, 2009
Ola novamente Como eu faria para alimentar esses links "fracos" de uma forma eficiente???Anonymous
December 16, 2009
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December 16, 2009
Não acho que vai morrer, o que vai acontecer, e o que já está acontecendo é oportunidades de negócios para empresários que souberam enxerga-las. Exemplo: Algumas mulheres tem pés grandes como os dos homens e essas mulheres tem dificuldades de encontrar sapatos que sirvam. Pois a indústria vende o que é padrão. Sendo assim o que uma loja de sapatos femininos de São Paulo Fez, começou a confeccionar sapatos para esse público, e tiveram um aumento de 50% sobre as vendas totais da loja. Ou seja o que a industria não vê, o micro empresário pode ver e com isso transformar em uma grande oportunidade com grandes lucros.Anonymous
December 16, 2009
Qual é o "caminho das pedras"? O que é realmente "entrar na onda" em termos práticos?Anonymous
January 11, 2010
nem fiquei sabendo do evento...uma pena!