Novos ares em 2010!

Rodrigo Carvalho, Gerente de Produto de Ferramentas de Desenvolvimento da Microsoft Brasil

Olá, muito prazer! Ainda não nos conhecemos, mas permita-me que me apresente:  sou Rodrigo Carvalho, tenho mais de 15 anos de experiência na área de tecnologia da informação, sendo que os últimos 8 foram dedicados exclusivamente a apoiar equipes de desenvolvimento de software na adoção de práticas, ferramentas e processos para melhorar a qualidade dos produtos desenvolvidos por essas equipes.

Talvez você esteja se perguntando o motivo de me apresentar, não é mesmo? O fato é que aceitei recentemente o desafio de me tornar o novo gerente de produtos da plataforma de desenvolvimento de software da Microsoft no Brasil (Visual Studio Team System, MSDN, Siverlight, Expression Studio e o framework .NET). Estou muito animado e motivado ao fazer parte deste novo time, ainda mais pelas novidades que incluímos na versão 2010 do Visual Studio e na versão 4.0 do .NET.

Agora que me apresentei, gostaria de compartilhar algo sobre minha experiência nesses últimos anos: sempre imaginei que apenas uma “verdade” prevalecia  no que diz respeito a processo, ferramentas e práticas de desenvolvimento de software, até o dia em que passei a questioná-la, pois minha experiência com os clientes e parceiros apontava que esta “verdade” já não era mais tão verdadeira assim... profundo, não?

Minha inquietação, e daí a motivação para aceitar esse novo desafio em minha carreira, estava na constante busca em suprir de forma efetiva as necessidades daqueles que desenvolvem software: ferramentas ou processos que fizessem diferença e impactassem positivamente a forma pela qual os desenvolvedores e aqueles que estão ao seu redor, como testadores, analistas, arquitetos, etc., para que eles possam fazer aquilo que fazem de melhor: escrever um bom código fonte que atenda as demandas de seus clientes sejam eles internos e externos.

É estranho me deparar com organizações que insistem em basear seus processos de desenvolvimento naquilo que já não é mais uma referência em nossa indústria e que ao mesmo tempo não suportam mais uma estrutura “inchada” de desenvolvimento, tendo o desafio de entregar resultados cada vez mais rápido, pois até “ontem” os ciclos de releases eram anuais, semestrais, etc. e com o advento de métodos ágeis esses ciclos passaram a ser semanais ou, no máximo, mensais.

Mesmo num mundo “ágil”, não devemos ignorar questões como governança, qualidade, testes ou mesmo aderência às normas regulatórias simplesmente pela “urgência” no atendimento das solicitações das áreas de negócios. A busca pela excelência no desenvolvimento de software não se limita apenas pelo uso de uma ou outra ferramenta que ofereça inúmeras funcionalidades, ou por um processo que “exige” a criação de inúmeros artefatos.

Acredito que a “verdade” esteja em proporcionar boas ferramentas e práticas simples e de fácil adoção que atendam verdadeiramente as necessidades do desenvolvedor e os papéis que estão ao seu redor, suportando o ciclo de vida das aplicações por eles desenvolvidas sem esquecer que o que mais vale num software é se ele foi bem escrito, que os usuários estejam vendo os benefícios ao utilizá-lo e que não perdemos tempo preenchendo formulários, documentos, templates, etc.

A partir de hoje, passo a compartilhar com vocês minhas idéias, experiências e minha visão sobre alguns temas da nossa indústria, além de contar um pouquinho sobre aquilo que a Microsoft está trazendo de novidades para o mercado e para a comunidade de desenvolvimento de software daqui para a frente.

Espero que nossa relação seja produtiva! Aproveito para desejar que 2010 seja um ano próspero e repleto de realizações para todos nós!

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